sexta-feira, 28 de novembro de 2014


Até onde pode ir o outsourcing como vantagem competitiva?

Cada vez mais empresas estão a tentar ganhar vantagem competitiva através do outsourcing dos seus processos de negócio. O chamado Business Process Outsourcing (BPO) parece estar em grande tendência de crescimento e a lista de processos que podem ser externalizados não pára de crescer.

As empresas multinacionais, que já têm experiência na externalização de alguns processos básicos da função financeira, estão agora a começar a pensar seriamente em recorrer ao outsourcing completo de todos os seus departamentos financeiros. No Reino Unido, nas últimas duas décadas, quase todas as empresas do FTSE - e uma boa parte das 350 do FTSE - decidiram-se a favor do outsourcing em algumas, ou todas, as tarefas administrativas ou de back office.

A tendência está a ser fortemente seguida por toda Europa e em todo o mundo. Os gestores, em particular os Directores Financeiros (CFO) - sujeitos a uma pressão constante por parte dos accionistas para reduzir custos e utilizar técnicas inovadoras de competitividade - começam a ver o outsourcing como uma solução real para muitos problemas não só financeiros como também estratégicos.

Prevê-se que nos próximos anos, o outsourcing da função financeira aumente consideravelmente. A maior alteração no outsourcing das funções financeiras, nos últimos anos, está na sua escala. O número de empresas que planeia fazer o outsourcing dos seus departamentos financeiros subiu rapidamente, enquanto as maiores empresas desenvolveram grandes centros de serviços partilhados no mundo para gerir as finanças e outras operações.

Mas os gestores estão não só a tentar cortar custos em áreas chave como também a procurar maior qualidade e consistência na prestação dos serviços. A experiência demonstra que ser mais barato já não chega e torna-se agora necessário definir com grande rigor o nível de serviço expectável em cada contrato de outsourcing. Ao nível da contabilidade e finanças, por exemplo, as operações de encerramento mensal de contas e o dia de entrega dos relatórios mensais é definido com grande rigor. Nalguns casos chega-se a estipular penalizações para situações de incumprimento.A imaginação não tem limites e as funções em outsourcing também compreendem a gestão de viagens, recursos humanos, informática, cadeias de abastecimento, relações com os investidores, gestão de tesouraria e serviço ao cliente. Numa pesquisa recente no Google, a palavra outsourcing encontrou 55.900.000 resultados. Veja-se, a título de curiosidade, o que se pode fazer em outsourcing na Índia e na Europa do Leste:
http://www.outsourcingsupply.com/ http://www.conectys.com

Investigações recentes sugerem que os CFO realizam o outsourcing por várias razões. A razão mais comum é de longe a concentração no seu core business, vindo em segundo lugar a criação de valor para o accionista e em terceiro melhorar os níveis de serviço. As outras razões apontadas são:

· Baixar custos com transacções,
· Incorporar maior inovação,
· Mudar para novas tecnologias,
· Reduzir os tempos de implementação,
· Adquirir conhecimento de processos de negócio,
· Reengenharia operacional de negócio,
· Apoiar o staff e os recursos de IT,
· Transformar activos fixos em custos variáveis.

As maiores empresas do mundo antecipam que o uso do outsourcing aumente significativamente nos próximos três anos. Algumas empresas utilizam uma percentagem dos custos operacionais como o seu factor-chave na decisão pelo outsourcing. Em 2005, a média deste indicador situava-se nos 12%. Em 2008, espera-se um aumento para cerca de 20%. Em termos do volume de negócios, antecipa-se um aumento de 140 biliões de dólares em 2005 para 220 biliões de dólares em 2010.

Resta-nos saber até onde pode ir o outsourcing e até que ponto o seu uso massivo pode condicionar a vida das empresas, tal como as conhecemos. A Unisys, por exemplo, decidiu subcontratar a gestão de pensões dos seus empregados, a formação, a gestão de incentivos e outros processos na área de recursos humanos. Quando explorou o potencial do outsourcing ao máximo, a empresa deu consigo a supervisionar cerca de 40 fornecedores diferentes de outsourcing! Qual foi a solução? Mais outsourcing para resolver esta complexidade!

Hoje é possível externalizar quase todas as funções financeiras e usufruir de um leque de serviços, desde os simples lançamentos contabilísticos e reconciliações bancárias até à virtualização completa da função financeira através do outsourcing.

As empresas podem contratar um Director Financeiro (CFO) experiente para as ajudar a planear os seus negócios, analisar resultados, definir um orçamento e aconselhar nas decisões de gestão. Estes serviços podem fornecer um projecto de trabalho ad hoc ou uma presença regular de um Director Financeiro (CFO) na empresa cliente.

Médias e grandes empresas optam por outsourcing da área contábil

Edição 373
A pesada carga tributária em vigor no Brasil e a eficiência crescente dos órgãos de fiscalização transformaram a área contábil em um setor de importância estratégica nas empresas. Como conseqüência, é cada vez maior o número de organizações de médio e grande porte que estão optando por uma ferramenta antes restrita às pequenas empresas: a terceirização ou, para usar o tema da hora no mercado, o outsourcing de sua área contábil. "As médias e grandes empresas estão descobrindo as vantagens do outsourcing, como menor custo e maior segurança", assinala o consultor Luiz Carlos Bernhoeft, da Bernhoeft Contadores, integrante da Rede Gestão. Nesta entrevista, ele fala mais sobre o assunto:

Ainda existe o mito de que a terceirização da Contabilidade é uma ferramenta de gestão para pequenas empresas?
Esse mito existe, sim, mas está diminuindo. Prova disso é a incursão no outsourcing da Trevisan e, mais recentemente, da Deloitte, tradicionalmente dedicadas a Auditoria e Consultoria. A necessidade de manter um elevado padrão de qualidade na área é um dos principais motivos para a mudança de paradigmas.

Qual a principal dificuldade que as empresas médias enfrentam quando tentam formar uma equipe própria de Contabilidade?
O vínculo entre a empresa e o profissional, com algumas exceções, é muito frágil. Para uma empresa de médio porte, em especial, é difícil manter bons profissionais, pois acabam sendo preteridas por outras de maior porte, quando o profissional enxerga uma melhor oportunidade no mercado. Quando isso ocorre, o trabalho fica sem continuidade. 

O que as médias e grandes empresas têm a ganhar com a terceirização dos serviços contábeis?
Eu destacaria quatro pontos: (1) Competência – Como a legislação brasileira é complexa, hoje, existem profissionais especializados em ICMS; outros, em IRPJ; outros, em INSS; e assim por diante. Quando se contrata um profissional, por melhor que ele seja, dificilmente conseguirá entender bem de todos os assuntos. Já uma empresa terceirizada tem uma equipe multidisciplinar, que pode atender bem a diversas especialidades. (2) Riscos – O outsourcing também permite a minimização dos riscos. Quando há uma falha do setor contábil (formada por funcionários contratados), a empresa não pode repassar ao funcionário os prejuízos. Já a empresa terceirizada assume o risco em eventuais casos de imperícia, sem prejuízo para a contratante. (3) Experiência – Pelo fato de atender a várias empresas, o profissional de uma empresa terceirizada passa a ter uma gama variada de experiências práticas, que podem se transformar em resultados positivos para os clientes. (4) Custo – Na maioria dos casos, o custo com a contratação de uma empresa terceirizada é menor.

Como o outsourcing pode contribuir para o aumento de competitividade da empresa?
O outsourcing permite que a empresa efetivamente trate a área de forma estratégica, utilizando as informações e os relatórios contábeis para a tomada de decisões. Quem está de fora e é especializado no assunto normalmente tem maior visibilidade para corrigir as falhas e propor estratégias mais eficientes.
O que é Outsourcing:

Outsourcing é uma expressão em inglês normalmente traduzida para português comoterceirização. No mundo dos negócios, outsourcing é um processo usado por uma empresa no qual outra organização é contratada paradesenvolver uma certa área da empresa.

Em inglês, a palavra "out" significa "fora", e "source" significa "fonte", ou seja, a expressão remete para uma fonte que está no exterior. Assim, uma empresa procura uma fonte no exterior que possa trabalhar uma área do negócio de forma mais eficiente, obtendo desta forma mais tempo para se concentrar nos aspectos fulcrais da gestão empresarial.

outsourcing está intimamente relacionado com a sub-contratação de serviços e na grande maioria dos casos, é capaz de tornar uma empresa mais rentável, porque a contratação de empresas externas especializadas pode representar uma grande vantagem para a empresa contratadora. O outsourcing confere uma maior visibilidade dos custos e coloca mais recursos humanos e tecnologia ao dispor da empresa.

Apesar das suas muitas vantagens, este processo também pode apresentar alguns riscos, por exemplo, algumas vezes os custos do outsourcing podem ser maiores do que os previstos. Outra desvantagem consiste em que a terceirização pressupõe um certo nível de dependência de pessoas que não conhecem o negócio e por esse motivo podem não apresentar um compromisso e motivação. Por esse motivo, muitas vezes a empresa que recorre ao outsourcing vê o seu negócio prejudicado. Além disso, o outsourcing pode resultar em corrupção, e pode ser usado como uma forma de desviar fundos de algumas organizações. Outra crítica consiste em que a terceirização pode contribuir para a exploração e desumanização do trabalhador. Quando acontece o offshore

outsourcing(terceirização de serviços para uma empresa em outro país, de modo a encontrar mão-de-obra mais barata), há um aumento da probabilidade de demissões de trabalhadores.

outsourcing é uma prática que deve ser bastante ponderada antes de ser implementada em uma empresa, porque pode ter impactos positivos ou negativos.
Outsourcing e terceirização

Apesar dos termos outsourcing e terceirização serem muitas vezes usados como sinônimos, em muitos casos o outsourcing revela a atribuição de um trabalho para uma empresa fora do país de origem da empresa contratadora, enquanto a terceirização revela contatos e transações dentro do próprio país.


Do que adianta apontar os problemas sem sugerir soluções?
Frente a um problema, procure encontrar as melhores saídas 


Por: Renato Curi 

Assim como eu, certamente você já olhou para a empresa onde trabalha e quis que algo fosse diferente. Muito provavelmente, você já compartilhou dessas insatisfações com outras pessoas. Porém, há certos profissionais que possuem uma capacidade aguçada de reconhecer e listar facilmente todas as incoerências do ambiente no qual estão.

São pessoas que direcionam as conversas dos almoços e bate-papos mais descontraídos para os problemas da empresa, como o excesso de processos e lentidão para tomar decisões, diretores totalmente despreparados para estarem naquelas posições, política de benefícios aquém do que o mercado pratica, o chefe que não sabe fazer gestão de pessoas e a lista não para.

Como consultor em treinamento, tenho a possibilidade de conhecer inúmeras empresas e ambientes corporativos. Lembro-me que, no intervalo de uma semana, pude trabalhar com dois tipos distintos de empresas. Uma cuja reclamação principal era a falta de processos e ausência de planejamento e outra na qual o motivo das queixas era o excesso de processos e a burocracia. Em ambas, diversas pessoas se desmotivavam pelo cenário interno, reclamavam dessas características e algumas ainda compartilharam comigo o desejo de trocar de empresa.
Aqueles que olham para o lado negativo do seu ambiente de trabalho com frequência são profissionais que tendem a reclamar e promover seus pensamentos e sentimentos de insatisfação para que seus colegas compartilhem do mesmo.

Podem estar neste grupo pessoas que atendem as expectativas da empresa, ou seja, executam suas tarefas, porém o fazem sempre lembrando o que existe de errado naquele local. Um ponto em comum dessas pessoas, que eu tenho encontrado, é que 99% das vezes as reclamações são feitas para quem não é responsável por resolver os problemas, ou seja, para terceiros, como pares e liderados. E, ainda, o levantamento de tais problemas não vem seguido de uma proposta de solução, de uma descrição de ações que contribuirão para resolver o problema.

Esses são os especialistas em focar a ‘área de incoerência. É provável que você já tenha entendido que ‘área de Incoerência’ é tudo que ‘sua empresa tem de errado’, tudo o que poderia ser diferente, tudo que todo mundo já sabe que não está a contento. Por exemplo, se nosso País fosse uma empresa, a área de incoerência poderia ser o “jeitinho brasileiro” de querer tirar vantagem, a burocracia dos processos, os altos impostos etc.

Agora, de que adianta fazer parte da imensa maioria de cidadãos que sabe apenas elencar os problemas? De que contribui olhar apenas com esse foco?

É claro que não estou dizendo para não olhar ou discutir sobre os problemas do nosso país ou da sua empresa, por exemplo. A questão é: o que você foca aumenta! Se você estiver focando em tudo de ruim que está a sua volta, de repente, você vai se ver trabalhando no pior lugar do mundo.

Um filtro de pensamento seria pertinente como estratégia para quebrar esse ciclo. Frente a um problema, questione: esse problema tem solução? Ótimo, vamos discuti-lo e traçar um plano de resolvê-lo. Não tem solução? Então vamos ter gratidão pelo que temos de bom, seja pelo clima organizacional, pela liberdade de se propor melhorias nessa área, pelo aprendizado que a empresa proporciona, enfim, vamos olhar para ‘área de realização’. Vamos reforçar os aspectos que já temos de bom.

Promover, compartilhar e divulgar isso.

É tarefa do líder é direcionar as pessoas para que enxerguem a ‘área de realização’ da empresa onde atuam. Quanto maior a sensação do liderado de que ele trabalha num bom lugar, quanto mais ele reconhece as “coisas boas” da função, da área, da empresa, mais ele estará à disposição para desempenhar no seu melhor.

Renato Curi – é sócio-consultor da Crescimentum, empresa de treinamentos e consultoria especializada em desenvolvimento de líderes empresariais.
7 hábitos que tornam você infeliz e incompleto

A única maneira de ter uma vida feliz e realizada é vivê-la ao máximo um dia de cada vez

Fazemos muitas coisas para sermos felizes, mas não importa o que fazemos ou o quanto conquistamos, às vezes ainda nos sentimentos miseráveis e incompletos. Ser feliz não é apenas sobre fazer mais, mas fazer as coisas certas.

O site Lifehack listou sete coisas que você (provavelmente) não está fazendo e, por isso, se sente infeliz, miserável e incompleto na maior parte do tempo. Confira:

1. Você não descobriu seu propósito

As pessoas mais felizes e mais satisfeitas são aquelas que acordam sabendo o que vão fazer a cada dia. Elas sabem o que as deixam felizes, o que as excita e isso é o que dá sentido às tarefas do seu trabalho. Se você está se sentindo infeliz e preso ao seu trabalho é porque ainda não descobriu o te move. Não tenha medo de fazer essa incrível descoberta e, se necessário, começar tudo de novo.

2. Você não sabe qual o seu potencial

Não importa qual seja o seu propósito, persegui-lo nem sempre é um mar de rosas. Haverá dias que você não se sentirá com vontade de trabalhar, vai estar desanimado com seus resultados ou a falta deles e é por isso que as pessoas desistem de seus propósitos. Quando você sabe o que pode realizar, também é capaz de se esforçar para atingir o máximo do seu potencial mesmo que apareçam os maiores obstáculos no caminho.

3. Você não está recebendo amor

Muitas pessoas se sentem infelizes porque procuram o amor e aprovação de outras pessoas. Elas buscam afirmação de chefes, colegas e outras pessoas. Elas procuram constantemente por amor nos lugares errados. Abra-se e receba o amor que já está disponível para você e você vai perceber o quão abençoado realmente é. Existem pessoas que te amam mais do que você sabe e eles te amam incondicionalmente. Você apenas tem que olhar nos lugares certos.

4. Você não está dando amor

Ao contrário da maioria de nós, atletas e celebridades não têm nenhum problema de receber o amor de outras pessoas. Mas, muitos deles caem em depressão e dependência. Mesmo no auge de suas carreiras, muitos atletas e celebridades se tornam infelizes. Por quê? Porque assim balões como recebem ar, eles recebem muito amor até que simplesmente estouram. As pessoas não são projetados para apenas receber amor, mas também para dar amor. Elas têm uma profunda necessidade de fazer a diferença.

5. Você não assume responsabilidades

Costumávamos depender de nossos pais para decisões importantes em nossas vidas, como qual escola se matricular em que rumo tomar. Dependemos até mesmo dos nossos chefes para nos dar direção para nossas vidas. Então, perguntamos por que se sentir miserável e culpar outras pessoas! Mas a realidade é que eles não assumem o controle de nossas vidas.
Damos-lhes o controle. As pessoas felizes e satisfeitas tomam de volta o controle das outros pessoas. Elas pegam de volta a responsabilidade por suas vidas. Eles fazem suas próprias escolhas e as suas próprias decisões. Eles agem e vivem a vida que eles querem, não o que os outros querem viver. Não permita que ninguém ou nada possa impedi-lo de prosseguir com o seu propósito.

6. Você não consegue se livrar de crenças limitantes e responsabilidades auto-impostas

Na maioria das vezes, não são as outras pessoas que estão impedindo você de alcançar a grandeza dentro de você. Na maioria das vezes, é você que impede a si mesmo, desencorajando a conversa interior. Deixe de lado suas crenças limitantes. As coisas podem não ser tão fáceis como parecem ser. Mas, elas não são tão duro como você acha que são. Você provavelmente irá ter sucesso no que você tenta. É só tentar. Além disso, deixe de lado suas responsabilidades auto-impostas. O mundo tem muitos problemas, mas não é você que irá resolver todos eles.

7. Você não está focando no momento presente

Muitas pessoas são infelizes porque estão muito presas no passado ou vivendo muito longe no futuro. Elas estão presos em suas mágoas ou na glória do passado, se preocupando muito com as coisas que provavelmente não vão acontecer, ou com o futuro sucesso, portando não podem desfrutar do que já têm. A única maneira que você pode viver uma vida feliz e realizada é vivê-la ao máximo um dia de cada vez.

Por: Redação, Administradores.com